O vereador Luiz Carlos Cabral dos Anjos, ao fazer uso da tribuna durante a sessão ordinária do último dia 27 de maio, fez um retrato da situação em que se encontra a Universidade Estadual de Goiás (UEG) de Jataí. Como a prefeitura não cumpre o convênio firmado em 2005, a UEG funciona com falta de infraestrutura básica, biblioteca, laboratório de informática, laboratório químico etc.

De acordo com o parlamentar, em 2005, na administração do prefeito Fernando Peres, no final da gestão do governador Marconi Perillo, Jataí recebeu a UEG, aproximando o município da meta de se tornar um polo educacional. A Universidade Estadual de Goiás celebrou um convênio com Jataí, que obrigava prefeitura a repassar 1% da arrecadação do município à Universidade Estadual de Goiás.

“A UEG só veio para Jataí com a condição deste repasse, pois o sistema do estado para expansão dos cursos somente acontece com a celebração deste convênio, que possibilita a implantação das novas unidades”, declarou o pastor Luiz Carlos. “Mas a UEG foi inaugurada, teve-se o primeiro vestibular, entraram-se as primeiras turmas dos cursos de Tecnologia em Alimentos e Tecnologia em Logística e, a partir daí, iniciou-se uma novela na vida da UEG em Jataí. O prefeito da época não cumpriu o convênio”.

O vereador informou que há cerca de um mês participou de uma reunião com o diretor, professores, funcionários e alunos da UEG local, a convite deles mesmos. “Lá pude entender um pouco mais esta situação desumana que a universidade está passando, ouvi alunos que nada têm a ver com esses problemas burocráticos em situação vexatória, pois não sabem ao certo que tipo de profissionais vão se tornar, pois, como técnicos em alimentos, teriam que ter na universidade uma cozinha industrial bem montada para poder desenvolver suas atividades acadêmicas. Ao contrário, estudam em um prédio precário, sem a minima condição, na cozinha da universidade mal se pode fazer um café”, relatou.

O pastor Luiz Carlos conclamou os outros vereadores a encampar a luta em favor da UEG, “pois não é justo vermos o que está passando aquela instituição e ficarmos de braços cruzados, pois existem jataienses, filhos de jataienses, pessoas da nossa sociedade que têm sofrido muito com essa problemática da UEG. Precisamos levar ao senhor prefeito a existência deste convênio, se é que ele não o conhece, para que seja feito através da municipalidade algo para sanar esses problema da UEG, pois, segundo o diretor e como reza no próprio convênio, esse recurso seria investido na manutenção dos cursos e estruturação das instalação da instituição”.