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Dia do Engenheiro é celebrado em sessão solene
Foi realizada no dia 11 de dezembro de 2023, no plenário João Justino de Oliveira, uma sessão solene para marcar a passagem do Dia do Engenheiro, comemorado anualmente no país desde 1933. Cinquenta profissionais que atuam em Jataí, nas diversas especialidades da engenharia, foram homenageados com títulos de honra ao mérito. A proposta do vereador Vicente Mantelli foi aprovada por todos os parlamentares.
Por indicação dos vereadores, foram homenageados os seguintes engenheiros: Alexandre Bahjat Sampaio Ebeidalla, Aline Ferreira e Freitas, Amanda Rodrigues Menezes, Ariele Goulart Feltes, Bruno Paniago Lima, Cantimiro Melo Martins, Charles William Rezende Moreira, Cláudio Duval dos Santos, Clímaco José Pereira, Danilo Marmé Pinheiro, Deyfis Wender Rodrigues, Diego Cabral Carvalho, Diego Garcia Borges, Diego Henrique de Oliveira Costa, Fabrício Ribeiro Bueno, Felipe Almeida Araújo, Felipe Ribeiro Prado, Gerson Elias Sousa, Geyson Tiago Rodrigues da Silva, Humberto de Freitas Machado, Iago Roger Diamantino Rodrigues, Ilson Costa, Jonas Wiercinski Ahlert, Juanir Souza Campos Filho, Kalil Fernando Tum, Layane Filgueira Lima, Leopoldo Rocha de Oliveira Filho, Lhaysla Rodrigues Santos, Lucas Yamauchi Torres, Luiz Felipe Scopel dos Santos, Marcos Rodrigues Pires, Murilo Godoi Coimbra, Natália Gorgen, Patrícia Gomes de Souza Freitas, Pedro Henrique Santos Martins, Phillip Ferreira Guimarães, Reni Franco Garcia, Reyner Peres de Moraes, Ricardo Freitas Pereira, Richelli Garcia do Prado, Rogério Souza Assis, Rogério Toniazzo, Roosevelt Nunes Rocha, Tales Augusto Machado, Tiago Romeiro de Jesus, Vanderlei Vilela de Souza, Vítor Geraldo Gaiardo e Wasthon Braz Tavares.
A escolha do dia 11 de dezembro para o Dia do Engenheiro está relacionada à criação das primeiras escolas de engenharia no país. Em 1933, o decreto nº 23.569 instituiu o dia 11 de dezembro como o Dia do Engenheiro em homenagem à fundação da Escola Central, atualmente conhecida como Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A Escola Central foi inaugurada em 11 de dezembro de 1892.
A criação dessa instituição de ensino superior marcou um momento importante na história da engenharia no Brasil, pois representou um avanço significativo na formação de profissionais qualificados na área. Desde então, o dia 11 de dezembro passou a ser reconhecido como o Dia do Engenheiro, uma data para celebrar e homenagear os profissionais que desempenham um papel crucial no desenvolvimento do país.
São 42 as modalidades de engenharia nas universidades brasileiras:
Engenharia Acústica
Engenharia Aeronáutica
Engenharia Aeroespacial
Engenharia Agrícola
Engenharia Agronômica
Engenharia Ambiental
Engenharia Biomédica
Engenharia Cartográfica
Engenharia Civil
Engenharia da Computação
Engenharia da Pesca
Engenharia de Alimentos
Engenharia de Aquicultura
Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
Engenharia de Controle e Automação
Engenharia de Energia
Engenharia de Horticultura
Engenharia de Inovação
Engenharia de Materiais
Engenharia de Minas
Engenharia de Mobilidade
Engenharia de Petróleo e Gás
Engenharia de Produção
Engenharia de Segurança do Trabalho
Engenharia de Sistemas
Engenharia de Telecomunicações
Engenharia Elétrica
Engenharia Eletrônica
Engenharia em Agrimensura
Engenharia em Nanotecnologia
Engenharia em Tecnologia Têxtil e Indumentária
Engenharia Física
Engenharia Florestal
Engenharia Hídrica
Engenharia Industrial
Engenharia Mecânica
Engenharia Mecatrônica
Engenharia Metalúrgica
Engenharia Naval
Engenharia Nuclear
Engenharia Sanitária
Engenharia Química
Engenharia Têxtil
Em texto publicado no início de 2023, o jornal "Valor Econômico" informou que o curso de engenharia, em especial da rede privada, vive atualmente um ostracismo. O número de alunos matriculados nessa graduação, na modalidade presencial, em faculdades particulares caiu 44,5% entre 2014 e 2020. Essa queda é muito superior à redução de de 19,3% registrada no mercado de cursos presenciais, nesse mesmo período.
Em 2020, havia cerca de 400 mil alunos matriculados em cursos presenciais na rede privada, patamar semelhante ao registrado em 2011. Segundo Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp, sindicato do setor que fez o levantamento, essa baixa procura pela graduação de engenharia é devido a uma combinação de fatores. “O ambiente macroeconômico levou à queda no poder aquisitivo para o aluno pagar um curso de engenharia que tem uma mensalidade maior, houve a paralisação das obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] que afetou as construtoras e, consequentemente, houve uma redução na oferta de empregos de engenharia civil”, disse Capelato.
A procura por cursos de ensino a distância de engenharia, por sua vez, subiu de forma vertiginosa. Entre 2014 e 2020, o número de matrículas nessa modalidade saltou de 15,8 mil para 184,5 mil alunos, entre instituições de ensino particulares - um crescimento bem acima, inclusive, do mercado de cursos on-line, cuja base saltou 145% no período.
Contudo, ainda não houve uma compensação total. O segmento presencial perdeu 272 mil alunos e o a distância teve um acréscimo de 168,7 mil estudantes no período. Além disso, a mensalidade do on-line chega a ser 50% inferior. “Um ponto relevante é que nos cursos presenciais de engenharia, cerca de 60% dos alunos têm até 24 anos. No EAD, a idade varia de 30 e 59 anos. Em geral, são pessoas que já estão no mercado de trabalho e buscam um diploma para melhorar renda”, disse Capelato.
Há uma forte relação entre o curso de engenharia e o momento econômico. No período de 2015 a 2020, o número de alunos nas engenharias civil e de produção, que juntas representam a metade das matrículas nessa graduação, caiu 34,7% e 24,2%, respectivamente. Já em engenharias de computação e biomédica - áreas que estão em alta no momento, houve um crescimento de 73% e 48,3%.
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Vídeo completo da sessão